terça-feira, 24 de maio de 2016

Capitalismo englobado

Nesse mês de maio um dos idealizadores do nosso blog fez uma entrevista com um civil, fazendo algumas sobre o capitalismo e o positivismo.Veja as perguntas e respostas abaixo:

1
Pergunta: O que é pra você o capitalismo?
Resposta:No meu ponto de vista o capitalismo concentra-se em produção distribuição e comercialização de modo privado visando o lucro.

 2
Pergunta:O que ainda pode ser melhorado no sistema capitalista?
Reposta:Poderia ter leis mais claras para regulamentar melhor o sistema capitalista.

3
Pergunta:De que forma podemos continuar com o capitalismo e termos pessoas mais humanas?
Resposta: Acredito que formando pessoas mais humanas através de uma boa educação, com enfase no conhecimento social.

4
Pergunta: O que você acha sobre a economia capitalista brasileira?
Resposta:Acho que a economia no Brasil vive um momento conturbado pois alem de empresários insensíveis temos uma classe politica corrupta deixando assim o nosso sistema completamente falho.

5
Pergunta:Com base nos seus conhecimento o que é pra você o positivismo?Você concorda com as ideias positivistas?
Resposta:o positivismo para mim é o conhecimento lógico cientifico, ignorando assim odas as outras formas de conhecimento. Não concordo com as ideias positivistas , pois acredito que todas as áreas de conhecimento são validas,pois uma área depende da outra para que se possa ter uma corrente de pensamento mais abrangente.

O que é o positivismo?

Positivismo é uma corrente de pensamento filosófico, sociológico e político que surgiu em meados do século XIX na França. A principal ideia do positivismo é a de que o conhecimento científico deve ser reconhecido como o único conhecimento verdadeiro.
O principal idealizador do movimento positivista foi o pensador francês Auguste Comte (1798-1857), ganhando destaque internacional entre metade do século XIX e começo do XX. Segundo o positivismo, as superstições, religiões e demais ensinos teológicos devem ser ignorados, pois não colaboram para o desenvolvimento da humanidade.
De acordo com os princípios de Auguste, as primeiras ideias do que viria a ser o Positivismo surgiram como uma ramificação do Iluminismo, a partir das crises sociais que explodiram na Europa no fim da Idade Média e com a chamada "sociedade industrial", marcada pela Revolução Francesa.
Curiosidade : nos ultimos anos da vida de Comte ele se dedicou a elaborar uma religião positivista, com a razão e o conhecimento em seu centro, essa religião chamaria a unidade humana em nome da ordem e do progresso.
No Brasil  a Igreja Positivisa ainda possui uma sede no Rio de Janeiro.

O Positivismo no Brasil

Quando, no século XIX, Auguste Comte elaborou o Positivismo, talvez jamais tenha pensado que não a Europa, mas um país sul-americano é que viria ser o solo fértil aonde germinariam as suas idéias.
Durante o Segundo Império,por volta de 1850, as idéias positivistas chegaram ao Brasil, trazidas por brasileiros que foram completar seus estudos na França. Alguns dos principais lideres do movimento no país inclusive foram alunos de Auguste Comte.
Foi no Rio de Janeiro, entre o final do Império e o inicio República no Brasil que o Positivismo ficou mais notável, desempenhando um papel central tanto no processo de Abolição da Escravatura quanto no de Proclamação da República no Brasil, destacando-se o coronel Benjamim Constant ( que, depois, foi homenageado com o apelido de “Fundador da República Brasileira")
O positivismo influenciou especialmente a alta oficialidade do exército e algumas camadas da burguesia brasileira, que se empenharam no movimento republicano no final do século XIX. Em determinado momento, todos os altos oficiais haviam deixaram de  seguir as ordens do imperador D Pedro II, acreditando que eles eram os únicos preparados para governar o país de forma eficiente. Apesar de unidos pela mesma causa, os militares, a burguesia e os intelectuais brasileiros se desentenderam após a proclamação da república, já que os, militares tinham essa visão positivista de que eram os mais preparados para governar.
Pois é no Brasil republicano que essas ideias são incorporadas nos corações e mentes do povo brasileiro.
Ao fazer uso do lema “ordem e progresso” os republicanos e bem mais a frente os militares que tomaram o poder a partir de 1964 colocavam na mente da população brasileira que para haver progresso seria necessário ter a “ordem”, ou seja, todos deveriam respeitar e aceitar as regras impostas pelo governo, qualquer protesto era visto como sinal de contrariedade ao progresso brasileiro.
No regime militar (1964/1984) caberia ao estado manter a “ordem interna a qualquer preço”, mesmo que para isso fosse necessária a repressão violenta que marcaria esse como um dos piores períodos políticos brasileiro.
Houve no Brasil dois tipos de positivismo: um positivismo ortodoxo, mais conhecido, ligado à Religião da Humanidade e apoiado pelo discípulo de Comte Pierre Laffitte, onde teve grande influência na formação da república. O casamento civil, o decreto das feiras e a separação da igreja e o estado também são algumas conquistas dos positivistas no governo; e o positivismo heterodoxo, que se aproximava mais dos estudo primeiros de Auguste Comte que criaram a dicisplina da sociologia e apoiada pelo discípulo de Comte, Emile Littré.
A conformação atual da bandeira do Brasil é um reflexo dessa influência na política nacional. Na bandeira lê-se a máxima política positivista Ordem e Progresso, surgida a partir da divisa comteana “ O Amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim” representando as aspirações a uma sociedade justa, fraterna e progressista.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Capitalismo - Situação Atual














O processo de globalização proporcionara mudanças no mundo do consumo mediante estratégias que reorganizam as formas de acesso a uma diversidade crescente de produtos através da extensão do crédito e da materialização de equipamentos urbanos articulados através de redes constituídas em torno de centros de interesse que unem forças específicas de mercado.




Essas metamorfoses socioeconômicas e culturais que vão para além de sua aparência funcional e objetiva, contribuem para a identificação de um novo período que chamaremos de capitalismo contemporâneo. A consagração deste período será abordada a partir de um viés interpretativo que ressalta um aspecto que julgamos pertinente para a compreensão das mudanças nas relações de consumo: a apropriação , controle e produção da subjetividade por parte das empresas do setor varejista, tornou-se um aspecto de extrema relevância para a definição de diretrizes e estratégias da ampliação do consumo banal, bem como da capacidade competitiva em um mercado cada vez mais segmentado e controlado por corporações globais.









Relação entre Capitalismo e Positivismo

O Capitalismo é um sistema que é baseado no modo de produção em que o capital é o principal meio de produção. O capital pode ser apresentado de duas formas, como crédito ou dinheiro para comprar a força de trabalho, materiais necessários para a produção.


O capitalismo é um processo de acumulo de capital, no qual esse acumulo é comandado pela propriedade privada. Em função do acumulo de bens materiais, os capitalistas garantem privilégios na área econômica, política, cultural e social que possibilita o domínio e a manipulação da maior parte da população, em geral, excluída e alienada.


A fase inicial do capitalismo ocorre a partir das grandes navegações marítimas europeias. Nesse período, a burguesia mercante começa a buscar riquezas em outras terras, fora da Europa. Os comerciantes e a nobreza procuravam ouro, prata e matérias-primas não encontradas em solo europeu. Os comerciantes, financiados por reis e nobres, começaram um ciclo de exploração na América, cujo objetivo principal era o enriquecimento e o aumento de capital. No século XVIII, na segunda fase do desenvolvimento capitalista, a Europa passa por uma mudança significativa no que se refere ao sistema de produção. A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema capitalista e solidifica suas raízes em outras regiões do mundo. A industrialização modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para fazer o trabalho que antes era realizado pelos artesãos. O dono da indústria conseguiu, desta forma, aumentar sua marca de lucro, pois a produção ocorre em maior voluma e mais rapidez. Se por um lado esta mudança trouxe benefícios, como a queda do preço das mercadorias, por outro, a população perdeu muito com o desemprego, baixos salários, péssimas condições de trabalho, poluição de ar e rios, além dos acidentes provocados com a operação das máquinas. O lucro ficava com o dono dos meios de produção que pagava um salário baixo pela mão de obra dos operários. As indústrias, utilizando máquinas a vapor espalharam-se rapidamente pelos quatros cantos da Europa. As teorias de Adam Smith e David Ricardo, seguidas por Auguste Comte, foram importante para o desenvolvimento do capitalismo. Estes pensadores  defendem a diminuição da interferência do Estado nas relações de mercado, permitindo que a livre concorrência dos capitalistas seja a base da organização da sociedade. No século XX inicia-se a terceira fase da evolução capitalista, incluindo o sistema bancário no processo de concentração do capital, favorecendo as grandes corporações financeiras mundiais do mercado nacional e internacional. Grande partes do lucros e do capital em circulação no mundo passa pelo sistema financeiro. A globalização permitiu os grandes grupos econômicos produzirem seus produtos em diversas partes do mundo, buscando a redução de custos. Estas empresas, dentro de uma economia de mercado, vendem os produtos para vários países, mantendo um comércio ativo de grandes proporções. Os sistemas informatizados facilitam a circulação e transferência de valores em tempo quase real, aumentando ainda mais o potencial econômico. Muitos países europeus, no século XIX, começaram a incluir a Ásia e a África no sistema de exploração. Este dois continentes foram controlados pelos europeus, pela prática conhecida como neocolonialismo. As populações foram dominadas pela força e tiveram suas matérias-primas e riquezas extraídas pelos europeus. Eram também forçados a trabalhar em jazidas de minérios e a consumirem os produtos industrializados das fábricas europeias. Nesse contexto podemos identificar as principais características do capitalismo:


-a: O interesse maior da produção de bens é sua comercialização e não o uso próprio.


-b: A força de trabalho (mão-de-obra) é comprada e vendida em troca de salários em dinheiro, através de contrato por um dado período ou tarefa específica.


-c: O capital pode ser usado pelo proprietário conforme os interesses que possui.